A LUZ ENTRE OCEANOS - Opinião - Para Lá da Kapa

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A LUZ ENTRE OCEANOS - Opinião

Título: A Luz entre Oceanos
Realizador: Derek Cianfrance
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 29 de dezembro de 2016
Trailer: Ver aqui

  Foi uma grande surpresa quando ganhei bilhetes duplos para ir ver a antestreia de "A Luz Entre Oceanos". Quando li a sinopse e o trailer, pareceu-me um filme ligeiramente interessante. Porém, este é um dos casos em que não podemos ver o livro pela capa (ou o filme pelo trailer). Está cheio de emoção, amor, dor e coragem. Não é inédito na sua categoria, mas tem cenários belos e naturais e um elenco muito bem trabalhado.
O Meu bilhete para a Antestreia
  O filme começa com a ida de Tom Sherbourne para um posto trabalho pouco procurado... Digamos que pouco gente quer trabalhar no farol duma ilha sem ninguém num raio de 100 milhas.  Existe uma regra fundamental de farolagem: Só a mulher do faroleiro o pode acompanhar ao trabalho. E a sorte veio ter com o Tom, quando uma jovem dinâmica e bonita, a Isabel, o propõe em casamento. 
Isabel
  De início, ele, embora tentado a aceitar, rejeita a proposta, por não ser um sítio agradável para se viver. No entanto, depois de trocarem algumas cartas, acaba por ceder à solidão e em pouco tempo se casam.
  Por momentos, a história inverte-se e a solidão de Tom transforma-se numa forte alegria conjunta, ainda mais quando a Isabel descobre estar grávida.
  Porém, numa noite escura de tempestade, ela dá a luz um filho muito prematuro, que nasce morto. A maré de sorte parece acabar por aqui, agravando-se quando a Isabel engravida pela segunda vez... e dá à luz outro filho prematuro morto.
  NOS BREVES MINUTOS que se seguiram, não sabia se ela ia aguentar a dor da perda... até que, nessa mesma semana, um bebé dá à costa num pequeno bote.

  Tom queria reportá-lo, pois podia haver alguém à procura dele. Todavia, Isabel acolheu-o como o filho que devia ter tido e persuadiu o marido a quebrar as regras por eles.

A bebé que deu à costa, quatro anos depois...
  Quando Tom descobre que uma mulher perdeu a filha no alto mar e que as datas coincidiam com o dia em que encontraram a Lucy, envia-lhe indícios que a filha está viva e feliz... Pistas evidentes que a criança perdida é a Lucy.  A mãe legítima, Hannah, entra em força no enredo. O final foi forte e muito intenso, não foi o cenário mais feliz que podíamos ter imaginado, mas o mais correto e digno a ser feito.  
Hannah e a irmã
  O filme estreia esta quinta e, por todos os motivos ditos, aconselho a verem (não recomendo a crianças com menos de 12 anos), sem, sobretudo, prestarem muita atenção ao seu trailer, que revela alguns pormenores... que devem permanecer escondidos, até verem o filme.


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