MAZE RUNNER - Opinião da Saga - 1ª Parte - Para Lá da Kapa

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

MAZE RUNNER - Opinião da Saga - 1ª Parte




  Hoje, vou fazer algo diferente. Algo para agradar os fãs de livros e os fãs de cinema! Vou falar da minha experiência com a Saga Maze Runner, composta por quatro livros, que já começaram a ser transformados em filme. Até agora, foram lançados dois filmes e o terceiro estreia em 2018.

  Quando fui ao cinema ver o primeiro, Correr ou Morrer, ainda não conhecia a coleção. Na altura, tinha gostado bastante do conceito e do mistério de todos terem acordado no centro dum labirinto indecifrável, sem memória alguma do exterior, incluindo os seus próprios nomes. Lembro-me de ter saído da sala de cinema a pensar: Até onde é que nos custa a liberdade? De facto, o enredo fascinou-me ao ponto de comprar um dos livros.

A maquete do labirinto! Algo se esconde na sombra das suas paredes. Algo que, pacientemente, os aguarda...


  A leitura dos três primeiros volumes foi interessante. No primeiro livro predomina o suspense e mistério, enquanto eles tentam fugir do labirinto. O segundo, percorre caminhos ainda mais fictícios e... mortíferos, quando eles descobrem o que se passou com o mundo. O último envolve-nos num dilema... um pouco delicado. 


  A Prova de Fogo (2º volume) foi o meu favorito. Adorei o pormenor da doença que consumiu o mundo! Fiquei triste, quando o fui ver ao cinema, só para ver essa qualidade estragada. No segundo filme, retratam a epidemia como Zombies... Não haveria problema nenhum! Se o livro não fugisse redondamente a essa realidade. O escritor James Dashner mostra-nos, ao longo do enredo, como é uma doença complexa, como nos corrompe a razão e semeia a insanidade. Os doentes não correm como loucos atrás de algo para trincar! No livro, é mais sério. Existem várias fases, poucos refúgios seguros e ainda menos imunes. Um dos actos que me captou a atenção foi ver um grupo de doentes na fase final. Eles tinham cortado os seus narizes e queriam repô-los... mas perderam-nos. Então, porque não ficamos com os vossos? Propõe um deles aos nossos protagonistas. Essa parte proporcionou -me uma grande gargalhada.


   Recomendo vivamente ambos os livros. O primeiro, porque não nos deixa respirar e o segundo, pelo conjunto de sensações, pensamentos e de "E se?" Acerca dos filmes, o primeiro é original e cativante. O segundo, se o quiserem ver, vejam-no sem ler o livro, pois, de outra forma, vão ter uma grande desilusão. Tem bons cenários, alguns sustos e, eventualmente, surpresas. 

  Aqui têm a opinião dos primeiros volumes. Amanhã, estarão aqui os outros dois. 

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