Título: Hex Hall, O Sacrifício
Autor: Rachel Hawkins
Editora: Gailivro \ 1001 mundos
Lançamento: 2010
Hex Hall tem um lugar especial na estante cá de casa. É um dos melhores, dentro do género fantasia, para não dizer O melhor. A trilogia é fantástica, nunca cansativa, com um romance intenso, desesperante e genuíno, o que me levou, na altura em que o 3º volume ainda não tinha sido traduzido, a lê-lo em Espanhol.. Hoje,quero focar-me no primeiro,
Hex Hall, O Sacrifício.
Quando li a sinopse, pensei que seria mais um livro igual a tantos outros do mesmo tema, possivelmente até um pouco infantil. Porém, garanto-vos que este é um dos casos em que redondamente me enganei! A magia faz-se sentir do início ao fim, sem ser forçada, e o suspense quase nos leva à loucura.
O enredo enigmático de Hex Hall começa com a Sophie Mercer, que, depois de estar envolvida num "estranho" incidente, é levada a frequentar uma escola interna de prodígios, chamada Hex Hall (pode parecer semelhante ao recente sucesso mundial, O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares. No entanto, em defesa da Tachel Hawkins, o Hex Hall saiu primeiro).
Na escola, somos testemunhas de um cenário espantoso, com bruxas, vampiros, lobisomens, criaturas míticas e algo mais... De facto, existem sempre perguntas a desesperar por uma resposta, como:
Quem e o que é que será o pai da Sophie?
O Amor pode ser ingénuo?
Até onde é que se pode confiar numa bruxa?
Hex Hall é um mundo em que se enquadra a expressão idiomática "dos 8 aos 80", já que não vejo limite de idade em ambos os sentidos. Sem sombra para dúvida que é um daqueles livros que eu adoraria ver transformado em filme.
Para quem já me conhece, sabe que sou um grande fã do Harry Potter e, para mim, é uma saga que se iguala à trilogia Hex Hall, para não falar demais e dizer que até o supera em alguns aspetos.