Título: A Profecia
Autor: António Costeira
Editora: Edições Vieira da Silva
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 2016
Nele, António Costeiro escreveu uma realidade fantástica, com descrições cativantes e personagens que desafiam o próprio tempo, presenteando-nos com um elenco notável e peculiar.
Nas primeiras páginas, surge-me a sensação de ser semelhante a outros títulos do tema, ideia a qual é rapidamente dissimulada pelo avançar do enredo.
O cenário gira em volta da profecia, como o título indica, que é muito bem aprofundada ao longo da obra, deixando, nas últimas páginas, o cheirinho de "algo ainda por vir".
Houve uma personagem com quem simpatizei bastante, a Astrid, Maga Suprema de Algosaghar, uma das entidades seculares e mais experientes que tive o prazer de conhecer. Todos os seus atos refletem sapiência, paciência e humildade, algo nem sempre fácil de retratar e consolidar numa personagem com um passado.
O escritor tem, indubitavelmente, uma escrita cativante, acompanhada de poucas vírgulas e dum aglomerado de pormenores e sensações.
Ganhei afeição por uma pequena terra, a Pedra do Urso, e pelos seus habitantes, diversos e comedidos, que acabam por nos acompanhar durante uma boa parte do livro, ao mesmo tempo que Astrid planeia algo mais....num cenário que é tudo, menos monótono e pacífico.
A Profecia é a obra ideal para nos acompanhar num fim de tarde solarengo. Tem um mundo mais que apetecível para os amantes de ação e fantasia. Possui as suas tramas e dilemas, com um toque de tranquilidade, que induz o leitor numa paz de espírito agradável (daí eu ter gostado tanto da Pedra do Urso).
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