Título: A Bela e o Monstro
Realizador: Bill Condon
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 15 de março de 2017
Trailer: aqui
A Bela e o Monstro não segue o enredo original na íntegra, como inicialmente suspeitamos. Em pequenas partes, acrescentaram um ponto e esses pontos não podiam ser melhor empregues! Os atores estão de parabéns e os gráficos são satisfatórios. A Disney pode orgulhar-se deste filme. Por o outro lado, não posso dizer o mesmo do tradutor que tratou das legendas do filme, que não satisfazem a qualidade exigida.
O filme infere várias reflexões e filosofias, como é típico da história. A dor de perder a mãe por causa da peste negra ou a educação esmerada do príncipe revelam duas experiências de vidas opostas e, contudo, convergentes. O mesmo se passa com a aldeia onde a Bela vive, pois o filme aprofunda a instintividade e o receio do pequeno povo limitado pela ignorância.
Também tem uma pequena e discreta referência à homossexualidade, que passa despercebido aos mais pequenos.
Penso que o maior desafio para este filme não foi desenvolver as personagens ou esmerar os cenários, mas sim o que trazer de novo que cativasse a nossa atenção. Foi um sucesso nesse sentido, estando recheado de pequenos pormenores diferentes do filme animado que marcam a diferença (um exemplo disso é a progressão do tempo. Enquanto as pétalas da rosa vão caindo, tudo no castelo vai perdendo a magia...).
Por outras palavras, é um filme que incita a leitura, a reflexão e a aceitação dos espectadores e estou certo que é dos melhores filmes deste ano na área infantil/juvenil/clássico. A Emma Watson desempenha o papel de Bela no limiar da perfeição e o guarda roupa e os acessórias são simplesmente fantásticos.
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