Título: Power Rangers
Realizador: Dean Israelite
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 23 de março de 2017
Trailer: aqui
Power Rangers surpreendeu-me. Estas personagens fizeram parte da minha infância, uma das razões pelo qual temia já não me identificar com o filme. Esta noite, o meu medo foi deitado por terra! A qualidade dos gráficos é boa, os atores não deixam a desejar e a banda sonora foi muito bem escolhida. O enredo é conciso, cómico, coeso e tocante.
Convite duplo para a antestreia |
Como é que surgiram os Power Rangers? Como é que eles atuam sobre o perigo? Onde aprendem?
São algumas das questões a que este filme responde. Penso que superou as minhas expectativas em todos os aspetos. Só tenho a apontar para o final, onde eles derrotam a vilã duma forma um pouco "fácil".É um filme que nos mostra o poder da amizade genuína, algo por vezes "atropelado" pelos nossos afazeres pessoais e realça como os grandes feitos podem vir dos mais humildes e mal-encaminhados. Relembra-nos que para fazermos a diferença, temos de ser diferentes. E é isso que eles fazem e é isso que eles são.
Retrata, também, a pressão que algumas famílias fazem aos seus, com intenção ou não. Uma crítica severa! A repressão e a pressão levam ao afastamento e o afastamento leva a perda... E isto esteve quase a acontecer no filme, quase exclusivamente por essa razão.
Como se tudo o que já foi dito não chegasse, o filme tem um grande sentido do humor, desde o minuto 0, até ao último. Na parte final, posso dizer que senti com as personagens, um pormenor que congratulo desde que assisti à falta do primordial, do sentimento, no Rogue One.
Em poucas palavras, é um filme que é mais do que a Kapa transparece. Tem uma história interessante, personagens bem construídas e humanas, humor implícito e explícito e qualidade de imagem. É um dos melhores filmes de ação que estão agora no cinema, sem tempos mortos ou partes que permitam alguém pregar olho.
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