Hunger Games, com os seus 3 livros e 4 filmes, é um dos títulos de momento.
Num futuro distante, a América do Norte entrou numa grande guerra, que terminou com um país quase no colapso e devastado. Para evitar o caos, o território foi divido em 14 partes.
A Primeira, cheia de luxos, recheada de adornos e preenchida de vícios, foi chamada Capitólio.
As outras treze partes, os distritos, viviam uma realidade TOTALMENTE diferente... Viviam com fome, doenças, e injustiça extremas e trabalhavam exaustivamente para sustentar a economia do Capitólio.
Todos os anos, para amedrontar todas as almas iradas, são organizados "Os Jogos da Fome", onde duas crianças de cada distrito, uma menina e um rapaz, são sorteados para combater. No início são 24 concorrentes, no final só um vencedor. Vinte e três óbitos. Começam como crianças, acabam como memórias. Este é o legado da Guerra. É assim que o sistema perdura e sustém a paz sufocante que, como qualquer animal a ser esganado, tem um limite de tempo para o qual aguenta sem respirar.
Quem já viu os filmes sabe que têm qualidade e uma grande mensagem: "Tu podes fazer mover uma montanha". Foi isso que a nossa Katniss, a personagem principal, fez. A tecnologia futurista e a diferença entre as classes sociais estão bem evidentes, tal como o poder opressor e a sede de mudança dum povo com cada vez menos esperança. No geral, os filmes seguem todos os momentos decisivos que há nos livros.
Por outro lado, os livros tem muito mais material. No cinema, nós conseguimos agarrar-nos às personagens, mas os livros dão-nos a oportunidade de nos apaixonarmos pelo mau feitio da Katniss, pelas paixões letais de Peeta e até pelos defeitos arquitetónicos do Hamish (o tutor de Katniss).
Em poucas palavras, Hunger Games é uma Saga que está muito bem representada no cinema, com atores empenhados e um guarda roupa e efeitos visuais notáveis. O livro, como costume, tem mais pormenores, mas nenhum decisivo que comprometa o filme e vice-versa. Este é um dos casos em que ambos os Vs são bons.