Título: Z - A Cidade Perdida
Realizador: James Gray
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 03 de maio de 2017 - Estreou Ontem!
Trailer: aqui
Z - A Cidade Perdida é um filme comprido, com cenários e adereços fantásticos, um elenco notável e é uma ótima forma de aprendermos mais um pouco de história. Tem muitas referências a Portugal, ao Brasil e à Língua Portuguesa. É um filme demasiado comprida.
Nina Fawcett |
Este filme é baseado na história verídica do Explorador Percy Fawcett e na sua busca incessante e até cansativa pelas cidades ancestrais algures entre a Amazónia Brasileira e a Amazónia da Bolívia. Foi um homem que sacrificou a família em prol duma busca que tanto de altruísta tem como de egocêntrico e irresponsável, já que este explorador foi casado com uma mulher à frente da sua época, com um estilo aventureiro e uma apatia pelos costumes fúteis e maçantes do século XIX.
Ela passou toda a sua vida em casa a educar os seus filhos, enquanto o Fawcett viajava, descobria e vivia.
As tribos índias, os seus costumes, as imagens da floresta Amazónica e das suas predições são de realçar. É um filme especialmente bonito pelo seu contexto histórico, pela sua beleza natural e pelas referências raras para um filme deste calibre acerca da nossa nação.
O filme é de aproximadamente 2 horas e meia e houve uma altura, mais ou menos no final da segunda hora, em que a plateia começou a perder o ânimo e a ser levada pelo sono.
Não aconselho, portanto, a irem vê-lo tarde (o ideal é a sessão das 19h). Possui uma beleza invulgar e acredito que não tenha sido de captá-la. Ficamos a conhecer o contexto histórico entre o século dezanove e o século vinte, onde é feita uma grande crítica aos poderosos, uma cambada de ignorantes e sem escrúpulos que regiam Inglaterra. Os atores estão de parabéns e as personagens estão muito bem construídas. Por quem senti mais compaixão foi, sem dúvida alguma, pela mulher do Fawcett, que sacrificou os seus sonhos e aspirações pelo desejo contraditório do marido.
Não aconselho, portanto, a irem vê-lo tarde (o ideal é a sessão das 19h). Possui uma beleza invulgar e acredito que não tenha sido de captá-la. Ficamos a conhecer o contexto histórico entre o século dezanove e o século vinte, onde é feita uma grande crítica aos poderosos, uma cambada de ignorantes e sem escrúpulos que regiam Inglaterra. Os atores estão de parabéns e as personagens estão muito bem construídas. Por quem senti mais compaixão foi, sem dúvida alguma, pela mulher do Fawcett, que sacrificou os seus sonhos e aspirações pelo desejo contraditório do marido.
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