Título: A Síndrome de Peter Pan
Autora: Eliana G. Pyhn
Sinopse: Em anexo
Lançamento: outubro de 2017
Editora: 4Estações Editora
A Síndrome de Peter Pan agradou-me pela sua leitura fácil e cultura que nos cativa. A escritora mostra-nos um exemplo de um casal que se conhece pela internet, Diogo e Virna. Um deles é verdadeiro e simples e o outro parece fantástico e genuíno, mas que, afinal, sofre desta síndrome.
Já conheceram alguém carismático e atraente? Uma pessoa muito envolvente por fora, mas profundamente imatura, entediante e egoísta? É este tema polémico que o livro A Síndrome de Peter Pan aborda. Toda a gente sabe que conhecer alguém pela Internet é arriscado, mas daí a saber o que é esta síndrome é um verdadeiro desafio.
Saibam que alguém que sofre da síndrome de Peter Pan é, simplesmente, um adulto que se recusa a crescer. Simples, não é? Descobri que muitas vezes convivemos com eles e não sabemos!
Li-o em 2 dias e, embora não seja um enredo de tirar o fôlego, adorei a forma como a escritora exemplificou como as palavras têm o poder de manipular a mente. Não é por acaso que a J. K. Rowling diz que as letras são a fonte de magia infinita, ainda mais poderosas que o universo Harry Potter. Congratulo, mais uma vez, a autora pelo tema pertinente e a 4Estações Editora pela boa aposta editorial.
Não é demais referir que, apesar de a escritora dê ênfase à Síndrome de Peter Pan nos homens, ela também acontece nas mulheres.
Não é demais referir que, apesar de a escritora dê ênfase à Síndrome de Peter Pan nos homens, ela também acontece nas mulheres.
Sintetizando, A Síndrome de Peter Pan é um livro agradável, um acréscimo à nossa cultura e, acima de tudo, uma obra onde as maiores monstruosidades podem parecer belas, se se usarem as palavras certas.
Sinopse
O relacionamento apresentado neste livro mostra uma realidade que inúmeras mulheres enfrentam na vida quotidiana, tanto real como virtual, ao encontrarem parceiros portadores da Síndrome de Peter Pan. A história mostra as dificuldades vividas pelo homem Peter Pan e, também, pelas pessoas que se relacionam com ele. No desenrolar da trama, verá que este comportamento é muito mais comum do que se imagina, e provavelmente identificará alguém do seu convívio que possui o perfil do homem Peter Pan.
Se este comportamento trás sofrimento as pessoas diretamente envolvidas, muito maior é o dano quando estas atitudes se multiplicam e passam a dominar o comportamento de uma sociedade. E é, precisamente o que vivemos hoje, uma sociedade carente de adultos, de referências maduras e de verdadeiros líderes, mas, saturada de comportamento adolescente. Uma sociedade de Peter Pans vive à margem do mundo real, caminhando sem rumo e sem propósito, resultando na estagnação de toda uma geração
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