Título: O Imperador: A Marcha dos Pinguins 2
Realizador: Luc Jacquet
Lançamento: 2 de novembro de 2017
Trailer & Sinopse: Em anexo
O filme A Marcha dos Pinguins 2 representa as cinzas de uma chama menosprezada. Com recurso a drones e a câmaras submarinas, o filme compõe uma perspetiva sui generis dos pinguins imperador.
Embora A Marcha dos Pinguins 2 consiga ser esclarecedora sobre um animal ambientado num clima tão agreste, entendo que não seja a nossa escolha predileta para vermos no cinema. Com tantos filmes fictícios e embonecados, por que motivo é que escolheríamos este? Pessoalmente, também o faria com alguma amargura.
Por outro lado, tudo o que se passa neste documentário é 100% real sob uma visão de 360° e o pinguim imperador, uma das milhares de espécies em vias de extinção, permanecerá sob a nossa proteção enquanto as filmagens não cessarem. Para além disso, fornece cultura, para nós e para as nossas crianças, de um forma descontraída e fluída.
Como é que um coração consegue bombar na região mais fria e ventosa do mundo?
O filme é belo, simples e pacífico, pelo que não deve ser visto com sintomas de sono, e representa o nascer de uma vigorosa geração de pinguins. Tem partes com algum humor, não fossem os animais
Dito isto, não será mal pensado dedicar uma tarde e um tostão a ver este bocado de Terra viva, descobrir como é que os nosso vizinhos polares prosperam e apoiar um projeto dedicado a protegê-los. Comprometo-me, assim, a ir ver o 3° filme de A Marcha dos Pinguins, um projeto que não podia ser mais nobre.
Sinopse
Misturando drama, coragem e aventura, um documentário que conta a história dos pinguins-imperadores e do seu ciclo de reprodução no coração da Antárctida, a região mais fria, mais seca, com a maior média de altitude e maior índice de ventos fortes do planeta. Todos os Invernos, esta espécie abandona os mares onde habita e dá início a uma longa viagem para o interior, para se reproduzir. Depois do acasalamento, as fêmeas põem um único ovo e voltam para o litoral para se alimentarem, só regressando em Julho. O ovo é assim incubado pelo macho durante cerca de 65 dias, que correspondem ao Inverno antárctico. Os progenitores não podem abandonar o ovo, que congelaria imediatamente. Por causa disso, os pinguins aglomeram-se, passando a maior parte do tempo a dormir, de modo a poupar energia. Porém, num ambiente hostil, onde as temperaturas podem atingir os - 89 °C, nem todas as crias que eclodem estão preparadas para resistir às dificuldades da travessia que as levará de volta ao oceano e onde poderão, finalmente, garantir a sua sobrevivência e da sua espécie.
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