Título: Veronika Decide Morrer
Autora: Paulo Coelho
Sinopse: Em anexo
Lançamento: meados de 1998
Editora: Pergaminho
Esta segunda-feira aventurei-me pelas páginas do escritor brasileiro Paulo Coelho. Com este proeminente escritor, conheci três autores mundiais em três semanas: Stephen King (A Luz), Dan Brown (Origem) e Paulo Coelho (Veronika Decide Morrer), rigorosamente por esta ordem.
Tanto a obra A Luz de Stephen King como a Origem de Dan Brown me desiludiram. São ambos livros dotados de uma escrita admirável, todavia, falta o mais importante: espontaneidade. Paulo Coelho ocupou esta lacuna, fazendo-o com uma escrita soberba.
Normalmente, gosto de saborear os livros e demorar uma, talvez duas, semanas a lê-los. Este ano, só tinha saído da rotina com 1 título, O Escaravelho da Morte, que li em escassas horas. Agora, tenho de reformular este número para 2. Veronika Decide Morrer é das melhores obras brasileiras que li. A sua história é tão bonita e tão simples, com personagens coesas e que vão amadurecendo connosco. São 242 páginas de filosofias que nos recordam que a loucura é somente o sal da vida.
Em contrapartida, tenho a apontar a previsibilidade do final que, embora belo, se aproxima do banal. Tinha a certeza de que o desfecho ia acabar de uma maneira e, mesmo assim, valeu a pena ler cada página até lá chegar.
Assim, partilho o reconhecimento que esta obra merece. Na minha perspetiva, Veronika Decide Morrer é euforia e sabedoria.
Cabe-vos a vocês confirmar, ou não, a minha opinião.
Sinopse
No dia 11 de Novembro de 1997, Veronika decidiu que havia - afinal! - chegado o momento de se matar.» É assim que começa o romance de Paulo Coelho. Veronika é uma jovem eslovena que decide suicidar-se, cansada que está da vida que leva. Salva no último instante, dá entrada num hospital psiquiátrico. Aí conhece Zedka, internada por depressão, transformada à custa do tratamento numa "mulher louca" e feliz; Mari, advogada que integra o grupo A Fraternidade, organizador de palestras sobre a meditação sufi, e parte para a Bósnia em missão humanitária em busca de aventura; Eduard, um jovem belo e rico que se faz passar por esquizofrénico; e o Dr. Igor, o psiquiatra do hospital. O autor, que esteve em Portugal para o lançamento do livro, revelou ele próprio ter estado internado num hospital psiquiátrico, experiência que lhe valeu para a escrita desta obra sobre a loucura. E também sobre o amor e a sabedoria, as relações com os outros, atravessada pelo esoterismo.
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