Título: Tomb Raider
Realizador: Roar Uthaug
Estreia: 22 de março de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo
Idade Recomendada: todasTomb Raider cumpriu as expectativas. Não é propriamente o que esperamos, nem exatamente o que queremos.
Entre este Tomb Raider e Lara Croft: Tomb Raider (2001) não há comparação possível. As histórias são díspares, as atrizes singulares e o espaço temporal diferenciado por 17 anos de avanços cinematográficos. Na minha perspetiva, a única semelhança é o nome 'Lara Croft', motivo pelo que não farei comparações sobre os dois filmes durante a análise.
O enredo do Tomb Raider satisfez. Apreciei os cenários e a base da história, no entanto, o seu desenvolvimento é demasiado mecânico. Um exemplo é a amizade repentina e forçada entre o capitão e Lara, ou o final apressado e muitíssimo previsível. Infelizmente, a sua lealdade para com o videojogo original comprometeu mais do que proporcionou. Não apreciei as 1001 vidas das personagens, mesmo sendo uma faculdade inspirada no jogo. Tornou-se mais que óbvio quando é que as personagens iriam conhecer o seu fim, pelo que não houve a adrenalina que o jogo transmite.
Alicia Vikander dá vida a uma jovem Lara Croft com todos os dilemas do quotidiano. De certa forma, a relutância de Lara em receber a fortuna do pai, sobrevivendo através de 'tarefas ilícitas', é um grande cliché. Enquanto assistia, deparei-me a pensar em filmes como Tron: O Legado, que começam de forma similar. A protagonista representou com afinco, abordando uma Lara Croft revigorada e fiel ao jogo.
Por outro lado, Tomb Raider é um filme recheado de ação e aventura. Adorei o pormenor da misticidade do túmulo da Rainha Himiko e acredito que deveria ter sido mais abordado no final.
Tomb Raider é o remake mais fidedigno do videojogo que lhe deu origem. Não será recordado pela sua originalidade ou adrenalina, embora seja um filme digno do grande ecrã.
Sinopse | TOMB RAIDER
Lara Croft é a filha de um aventureiro excêntrico que desapareceu quando ela chegou à adolescência. No presente, com 21 anos e sem qualquer rumo ou objetivo real, Lara percorre as ruas de Londres como estafeta de bicicleta e um parco salário. Também frequenta a universidade, mas raramente vai às aulas.
Determinada a criar o seu próprio caminho, recusa-se a assumir as rédeas do império global do pai com a mesma firmeza com que rejeita a ideia de que ele está morto. Aconselhada a enfrentar os factos e a seguir em frente após sete anos sem ele, nem a própria Lara consegue entender o que a motiva a finalmente resolver o enigma da misteriosa morte do pai.
Deixando tudo para trás, Lara parte em busca do último paradeiro conhecido do pai: um túmulo lendário numa ilha mítica que poderá ficar algures ao largo da costa do Japão. Mas a sua missão não será fácil; conseguir chegar à ilha será extremamente arriscado. Contra as probabilidades e armada apenas com a sua perspicácia, fé cega e espírito intrinsecamente teimoso Lara tem de aprender a superar os seus limites enquanto viaja para o desconhecido.
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